O Aedes aegypti (mosquito da dengue) é um mosquito pequeno, com menos de 1 cm de comprimento, coloração escura, com listras de coloração branca no corpo e nas pernas. É extremamente dependente da atividade humana para se estabelecer no ambiente, preferindo locais próximos às residências, onde encontra alimento, abrigo e recipientes com água limpa acumulada — indispensável para seu ciclo reprodutivo.
É um inseto de ciclo completo, ou seja, passa pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto. Deposita seus ovos nas paredes de recipientes com água, como tambores, vasos, pneus etc.
O ciclo completo, desde a fase de ovo até a fase adulta, pode variar de acordo com as condições climáticas e a disponibilidade de água. Em condições ideais, o ciclo completo pode ocorrer em menos de 10 dias, sendo que os adultos vivem em média 45 dias. Os ovos são extremamente resistentes à desidratação, podendo continuar viáveis mesmo depois de períodos prolongados sem contato com a água.
Assim como ocorre na maioria das espécies de mosquitos hematófagos, tanto as fêmeas quanto os machos se alimentam basicamente de substâncias que contêm açúcar (seiva, frutas, néctar etc.). No entanto, as fêmeas precisam se alimentar de sangue para gerar seus ovos e completar seu ciclo reprodutivo. É por isso que apenas as fêmeas picam, sendo que seu alvo preferencial são os humanos.
O Aedes aegypti é um mosquito urbano com alta capacidade de adaptação e elevada taxa de reprodução. Essas características, aliadas à sua predileção por sangue humano, o tornam um potencial vetor de várias doenças, tais como: dengue, febre amarela, febre chikungunya e zika vírus.
A forma mais eficiente de prevenção contra a disseminação dessas doenças é o controle da população do vetor. As duas principais formas de controle são:
1 – Eliminar os criadouros: elimine ou guarde corretamente objetos e utensílios que possam acumular água limpa e servir de criadouro, tais como garrafas, pratos, copos, latas etc. Mantenha as caixas d’água e cisternas sempre fechadas. Preencha os pratos dos vasos com areia até a borda. Não deixe água da chuva acumulada nas calhas e lajes.
2 – Controle químico: inseticidas específicos são uma ferramenta importante para o controle do vetor! Devem ser aplicados nos focos de infestação, criadouros e demais áreas onde se observa sua presença.
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