1. Taxonomia
Nome Comum |
Escorpião amarelo |
Reino |
Animalia |
Filo |
Arthropoda |
Classe |
Arachnida |
Ordem |
Scorpionida |
Familia |
Buthidae |
Gênero / Espécie |
Tityus serrulatus
|
2. Aspectos Biológicos
O Tityus serrulatus é um escorpião de médio porte com aproximadamente 5 a 7 cm de comprimento quando adulto e apresenta coloração amarela nos apêndices (patas e palpos) e opistossoma (cauda). Seu corpo é coberto por manchas castanho escuro que podem se apresentar mescladas com áreas amareladas.
São predadores, alimentando-se de insetos (grilos, baratas, cupins, entre outros.) O escorpião amarelo se reproduz por partenogênese telítoca, portanto não existem machos desta espécie. Atingem a maturidade sexual após aproximadamente 1 ano de idade, após passar por 5 ecdises. Após o nascimento os filhotes sobem para região dorsal da sua progenitora para se protegerem da predação intraespecífica (canibalismo).
Entre os escorpiões causadores de acidentes graves conhecidos no mundo, o escorpião amarelo se destaca por sua alta capacidade de colonização em ambientes modificados pelo homem, resultado de sua abrangente tolerância às variações dos fatores de microclimáticos e seu altamente eficiente mecanismo de reprodução assexuada, a partenogênese.
Ambientes escuros, úmidos e com presença de insetos são requisitos essenciais para instalação, sobrevivência, reprodução e proliferação destes animais em ambientes urbanos.
3. Danos / Riscos
O veneno dessa espécie chama atenção pela intensidade e rapidez da indução de quadro neurotóxico grave, especialmente em crianças e idosos. A ação do veneno de T. serrulatus se dá em diferentes receptores de membrana de células excitáveis, promovendo intenso transtorno na liberação de mediadores químicos, o que resulta em dor intensa e imediata no local da picada, alterações cardio-respiratórias, cefaleia, lesões no músculo cardíaco e pâncreas, sendo que na maioria dos óbitos observa-se edema agudo de pulmão. O tratamento deve ser imediato com soro específico.
A introdução de apenas um indivíduo (muitas vezes trazido junto com materiais de construção, artefatos de concreto, madeiras, móveis, caixas de alimentos, etc.) pode dar início a uma colonização rápida e silenciosa de forros, encanamentos, instalações elétricas e galerias pluviais.
5. Controle
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